Stories: A mensagem mais importante
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| Aprendi na missão que a mensagem que levamos é a mais importante que o mundo precisa ouvir: Deus fala a seus filhos hoje, e por meio de uma revelação ao jovem Joseph Smith, na primavera de 1820, começou Sua obra nestes últimos dias. Esta é uma mensagem sagrada, disto testifico e proclamo ao mundo. A obra por si própria presta um forte e irrefutável testemunho aos povos a quem chegar a mensagem sagrada deste reino. Testemunhei a força desta mensagem de amor, que é a proclamação do evangelho restaurado, mudar a vida de muitas pessoas. Os incrédulos encontraram um motivo para acreditar. Os fracos uma ajuda para se erguer. Os desanimados um exemplo para continuar. Não há vida tão escura que a luz de Cristo não possa iluminar. Acreditei nisso em cada mensagem que compartilhei. Testemunhei milagres que jamais irei esquecer. Humildemente, compartilho a seguir um dos muitos milagres que presenciei no campo missionário:
Elder Silva e eu éramos novos naquela área. Eu estava na minha última área do campo missionário e Elder Silva na primeira. Bom Parto, como era conhecido o bairro, era pequeno e longe de onde morávamos. Levávamos quase uma hora para chegar na área e apenas 15 minutos para atravessar seus limites. Tinha um mês e meio para cumprir meu propósito naquele lugar. O propósito de todo missionário é levar almas a Cristo por meio do batismo. Meu dever era claro, meu foco era definido. Foram dias com muita influência do Espírito de Deus. Sentia que o Senhor havia aceitado minha oferta de serviço no campo missionário e ele me abençoou com muitas experiências espirituais naquela última área. Foi no Bom Parto que conheci Arlindo, um senhor que já contava com seus 72 anos e sofrera duas grandes perdas: a esposa que falecera de câncer havia 5 meses e a memória recente, talvez devido a tristeza da perda de sua companheira. Depois que perdeu a esposa foi morar no Bom parto com a filha Júlia que se filiara a igreja há 20 anos. Logo os missionários fizeram contato e tentaram ensinar Arlindo, mas a perda da memória recente o impedia de lembrar-se das coisas que estava aprendendo. Era uma tarefa aparentemente impossível ensinar alguem que não se lembrava nem dos missionários, dos ensinamentos e nem o propósito da visita.
Ao chegar na área, Elder Silva e eu, logo soubemos da história de Arlindo e decidimos ensiná-lo. Oramos ao Senhor pedindo auxilio. Era a obra dele e se Ele quisesse, estávamos lá para servirmos de instrumentos em suas mãos. Visitávamos o sr. Arlindo diariamente e depois começamos a passar em sua casa 2 ou 3 vezes ao dia. Como nosso área era pequena, podíamos fazer isso todos os dias. Eu tinha que me apresentar para ele todas as vezes que o visitava. Ensinamos durante vários dias um mesmo principio e em um mês ensinamos todas as palestras. Sua filha o levou a igreja todos os domingos daquele mês. Aparentemente ele continuava sem lembrar de nada que o ensinávamos e nem mesmo os nossos nomes, mas nos sentíamos bem ao orar ao Senhor e conversar sobre Arlindo. Marcamos sua entrevista com o LZ e aguardamos ansiosos no corredor da capela, pelo fim da entrevista. A mensagem do evangelho havia iluminado a alma daquele homem. Com alegria recebemos a notícia do entrevistador de que o sr. Arlindo havia aceitado todos os compromissos e ao final da entrevista havia proferido uma oração (nunca havíamos conseguido fazer com que ele fizesse uma oração sozinho).
No dia do Batismo de Arlindo, antes de entrar na pia batismal, ele me perguntou se realmente reencontraria sua esposa num mundo vindouro e naquele momento compartilhei, com vigor, meu testemunho sobre o seguro reencontro com os nossos entes queridos ao seguirmos o caminho que Deus traçou para para a família humana. Arlindo foi batizado e um ano depois foi ao templo terminar os preparativos para o reencontro com sua esposa. Aprendi uma coisa importante com essa experiencia: A vida é uma preparação para um reencontro com Deus e aqueles a quem amamos. |
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